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terça-feira, 13 de outubro de 2009

MAS, POR QUE DIRIGENTES ELEITOS PARA DEFENDER A CLASSE TRABALHADORA AGIRIAM EM PROL DA EMPRESA E DOS PATRÕES?

Companheiros, os acontecimentos descritos anteriormente somente podem ser explicados se observado o conceito de “política” a que se submete esta direção. Todas as manobras ocorridas durante a greve tinham um único interesse: proteger o governo defendido por esta direção sindical, nitidamente atrelada com a direção da empresa. A proposta bi anual visa ao não desgaste da sucessão do governo Lula em 2010, ano eleitoral.

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Para entender: dentro da FENTECT atuam diversas forças políticas, dentre elas as correntes: ARTISIND – Articulação Sindical (é a maior corrente dentro do PT, corrente seguidora de LULA) e MSB (Movimento Sindical de Base). A direção do SINTECT/MT se diz ligada ao MSB. É de fato. O problema é quês esta corrente MSB é um braço forte da ARTISIND, portanto atua na defesa intransigente dos interesses do governo, como este famigerado acordo bi anual, em detrimento à classe trabalhadora.

Nós, da OPOSIÇÃO à esta direção, que fomos ao X CONTECT (Congresso dos Trabalhadores da ECT) pudemos observar já naquele espaço, onde se começava a definir os rumos tomados pelo movimento sindical para esta campanha salarial, qual seria o posicionamento destes grupos políticos: colocar o partido e o governo acima das decisões da classe trabalhadora.

Na campanha salarial manobras ridículas aconteceram também no Mato Grosso do Sul, onde esta mesma corrente (MSB) acaba com a greve à força, simplesmente deixando de contar os votos contrários ao fim da greve, o que levou a classe à uma insatisfação com a direção, chegando às vias de fato, como denuncia o site Capital News. Em São Paulo – SP outro grupo da base do governo, a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) - Central Sindical do PCdoB para aprovar a proposta bi anual também impõe forte terrorismo psicológico para com os trabalhadores. Não bastasse isso, ainda patrola a votação em que haviam sido derrotados na aprovação da proposta, com mais de 3 mil trabalhadores presentes. Para o Tocantins são deslocados membros da CTB de SP e do RJ, onde se trancam com alguns diretores e pelegos (18 pessoas, dentre elas o diretor do sindicato) em uma sala dentro do CTCE e simplesmente chamam tal fato de “assembléia” e aprovam a proposta bi anual da empresa.

É por isso que fatos bizarros como estes acontecem. Por isso a direta intervenção da empresa no movimento sindical. Ambos defendem o mesmo lado: o dos patrões. Estes grupos políticos têm que ser expulsos do movimento sindical pelos trabalhadores.

Nós, da OPOSIÇÃO dizemos que, por isto chamamos POLITICAGEM. Chamamos os trabalhadores a construir POLÍTICAS dentro deste movimento que venham a refletir os interesses desta classe trabalhadora e não do governo.

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