Acompanhe:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Entidades realizam ato contra a perseguição aos trabalhadores dos Correios!

Dezenas de entidades participaram no dia 16/12 de um ato contra a perseguição que a Empresa dos Correios aos trabalhadores que participaram da última greve. Vários funcionários vêm sofrendo esta perseguição, como é o caso do trabalhador Edmar dos Santos Leite, o qual foi aberto um processo administrativo contra o mesmo, sendo que esse processo está sendo tocado com várias irregularidades com o objetivo único de penalizar o trabalhador que foi uma das lideranças da greve. Outro trabalhador, e somente este em toda a regional, teve os seus dias em que participou da greve descontados, caracterizando também a perseguição, visto que este trabalhador já participou de disputas no sindicato contra a "turma" do diretor regional, que está na atual direção do sindicato. A empresa tenta ainda intimidar os trabalhadores de se organizar, lançando ameaças em seu informativo interno de que o trabalhador que fizer discussão política no espaço interno da empresa poderá sofrer punições.



Leia Mais...

Assim sendo, várias entidades de Cuiabá fizeram um ato em frente a unidade dos Correios localizada na Praça da República, onde protocolaram um ofício cobrando uma audiência com o diretor regional dos Correios, o sr. Nilton Nascimento. Segundo Pedro Aparecido, presidente do Sindjufe, que esteve no ato “Esse é apenas o primeiro passo, vamos acompanhar de perto o que está acontecendo e vamos denunciar onde for preciso caso haja alguma arbitrariedade”. Já o membro da Intersindical, Eduardo Matos, disse que esse ato não se trata de uma ação isolada – “Estamos respaldados de mais de 18 sindicatos dos Correios no Brasil que aprovaram uma moção de repúdio ao diretor Nilton Nascimento. Além disso, várias entidades vêm para somar contra uma tentativa de livre organização dos trabalhadores, como é o caso do MST, do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, entre outros”.

Mais uma vez um ato de interesse de toda a categoria foi simplesmente desprezado pela atual direção do sindicato (Artsind/PT). Dias antes da realização do mesmo, o seceretário geral do Sintect/MT, Nilson Magalhães, foi procurado para que a entidade se empenhasse publica e politicamente na defesa dos trabalhadores, porém isto foi descartado pelo secretário. Vale lembrar que durante a última greve a categoria aprovou em assembléia geral uma moção em que exigia da direção do sindicato posicionamento intrasigente na defesa da categoria durante a greve e também no pós greve. Tais atitudes da atual diretoria são lamentáveis, porém, são o reflexo do atrelamento entre a mesma e a direção da empresa, que faz com que o sindicato, de certa forma, compactue com estas perseguições.

No final do ato as entidades se comprometeram a continuar a campanha pelo arquivamento imediato do processo administrativo contra o funcionário Edmar Leite, contra qualquer penalidade aos trabalhadores que participaram da greve e pela livre organização dos trabalhadores dos Correios. Como disse o diretor de Movimentos Sociais da UNE, Lehu Wanio, no ato “Os estudantes se solidarizam com os trabalhadores dos Correios e se preciso for ousaremos mais nos nossos próximos atos para que nossas reivindicações sejam de fato atendidas”.

Confira abaixo as entidades que participaram e que já se solidarizaram com a causa:
Intersindical, Alternativa Sindical Socialista, Resistência Popular, MRS, DCE – UFMT, SINTECT/CAMPINAS, SINTECT/MG, Sindicato dos Metalurgicos Campinas-SP, Sindicato dos Metalurgicos Santos-SP, Sindicato dos Metalurgicos Limeira-SP, Sindicato dos Sapateiros Franca-SP, Sindicato dos Radialistas São Paulo-SP, Sintaema-SP, Sindicato do Judiciário Federal-MT, Coletivo Além dos Muros, Conlutas, ABEEF, MST, Lehu Wanio – Diretor de Movimentos Sociais da UNE, Daiane Renner – Diretora de Assistência Estudantil da UNE.








terça-feira, 13 de outubro de 2009

Luta de Classes nos Correios: A campanha salarial defendida pelos trabalhadores e o conluio das direções sindicais com os patrões

A seguir, a sequencia de fatos mostrará aos tabalhadores dos Correios como se deu a Campanha Salarial 2009 marcada pela traição da direção do Sintect/MT e de parte da FENTECT, porém, com grande luta e resistência dos trabalhadores organizados:

SINTECT-MT TRAI OS TRABALHADORES E ASSINA ACORDO REBAIXADO.

Após tentarem por três vezes sem sucesso empurrar a proposta bi anual da empresa goela abaixo do trabalhador durante a greve a direção do SINTECT/MT deixa a máscara cair.


Leia Mais...

A campanha salarial 2009 ficará marcada na história do movimento sindical dos Correios. Infelizmente, não como um marco de luta e conquistas, como foi a greve de 21 dias pelos 30% de adicional aos carteiros em 2008. Marcará sim, como a campanha onde a classe trabalhadora viu a direção sindical eleita para defender esta mesma classe, defender explicitamente os interesses da empresa e dos patrões.

Depois de rejeitar a primeira proposta da ECT a base aderiu ao movimento paredista em todo o país. Durante a greve surge a proposta de acordo bi anual apresentada pela empresa e, posteriormente a proposta apresentada pelo Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A diferença entre as duas basicamente era que a proposta da ECT engessa toda e qualquer possibilidade de campanha salarial da categoria em 2010. Já a proposta do TST não nos permitiria exigir aumento real em 2010, porém, poderíamos fazer uma campanha salarial em prol da reposição de perdas passadas e/ou ainda, na pior das hipóteses, pedir abono salarial. Além disso, ficou comprovado matematicamente que para os trabalhadores de base a proposta do TST oferece um ganho economicamente superior ao final de um ano. Não que ela fosse a ideal, mas entre as duas propostas, ela é a que nos permite lutar por melhorias no próximo ano. Ano este, eleitoral, onde sabemos que por excelência é um momento de reivindicação da classe trabalhadora.

Usando de métodos inescrupulosos, a direção do SINTECT/MT tentou por três vezes sufocar a voz do trabalhador. orientados pelos mesmos chicoteadores de carnavais passados, ameaçavam os trabalhadores, defendendo a proposta apresentada pela empresa. Distorcendo os fatos na tentativa de enganar a categoria, aplicavam irresponsável terrorismo psicológico a medida em que diziam que a proposta de acordo bianual era a melhor e se a mesma não fosse aceita os dias parados seriam descontados sem sequer haver negociação. Que os trabalhadores teriam muitas conquistas retiradas se o acordo fosse a julgamento em dissídio coletivo, como o adicional de 30% dos carteiros, os Vales Alimentação / Refeição a até o plano de saúde. Fato esse que já havia sido esclarecido inúmeras vezes pelo próprio Ministro do TST: caso o processo fosse a dissídio só seriam julgadas somente questões como a abusividade da greve (o que não se comprovaria, visto que os trâmites legais haviam sido respeitados) e os dias parados. Não seriam julgadas cláusulas econômicas e sociais, como consta no próprio informe 32 da FENTECT.

Superando todo esse terrorismo psicológico, os trabalhadores em greve recusaram pro três vezes em assembléia a proposta bi anual da ECT. Porém, no a apagar das luzes, sem que houvesse algum fato novo, a direção do SINTECT/MT trai os trabalhadores: convoca uma nova “assembléia”, em frente ao GCTCE, às 08:00 da manhã – horário de trabalho – não respeita ao menos o prazo de convocação previsto no Estatuto da entidade. Ainda, o Diretor Regional, através de um e-mail “convoca” todos os Gerentes e supervisores a comparecerem na “assembléia” para aprovarem a proposta. Eles obedecem.

Ignorando os conceitos da independência de classe, a traição pôde ser constatada por todos os trabalhadores presentes, pois ficou nítido que a direção do SINTECT/MT foi coordenada durante toda a “assembléia” pelos Srs Edilson Nery (Gerente de Recursos Humanos e ex-sindicalista) e Juscelino Barcelos (da Direção Regional e ex-sindicalista) num teatro vergonhoso, sem precedentes na história sindical da categoria. Contra fatos não há argumentos. As imagens abaixo valem mais do que mil palavras.


Edilson Nery (Gerente de Recursos Humanos) orientando "dirigentes sindicais" durante "assembléia".



Juscelino Barcelos (dadireção da Em´presa) orientando "dirigentes sindicais" durante "assembléia".


Diante disso, companheiros, entendemos que denunciar é uma obrigação de todos que estavam presentes naquela “assembléia”. Fiscalizar para coibir que novos acordos sejam feitos às, escondidas longe dos olhos dos trabalhadores.

Portanto companheiros, não vamos mais permitir que essa diretoria sindical, para defender seus grupos político-partidários e seu governo, engane os trabalhadores, apunhalando de forma covarde aqueles que os elegeram.


MAS, POR QUE DIRIGENTES ELEITOS PARA DEFENDER A CLASSE TRABALHADORA AGIRIAM EM PROL DA EMPRESA E DOS PATRÕES?

Companheiros, os acontecimentos descritos anteriormente somente podem ser explicados se observado o conceito de “política” a que se submete esta direção. Todas as manobras ocorridas durante a greve tinham um único interesse: proteger o governo defendido por esta direção sindical, nitidamente atrelada com a direção da empresa. A proposta bi anual visa ao não desgaste da sucessão do governo Lula em 2010, ano eleitoral.

Leia Mais...

Para entender: dentro da FENTECT atuam diversas forças políticas, dentre elas as correntes: ARTISIND – Articulação Sindical (é a maior corrente dentro do PT, corrente seguidora de LULA) e MSB (Movimento Sindical de Base). A direção do SINTECT/MT se diz ligada ao MSB. É de fato. O problema é quês esta corrente MSB é um braço forte da ARTISIND, portanto atua na defesa intransigente dos interesses do governo, como este famigerado acordo bi anual, em detrimento à classe trabalhadora.

Nós, da OPOSIÇÃO à esta direção, que fomos ao X CONTECT (Congresso dos Trabalhadores da ECT) pudemos observar já naquele espaço, onde se começava a definir os rumos tomados pelo movimento sindical para esta campanha salarial, qual seria o posicionamento destes grupos políticos: colocar o partido e o governo acima das decisões da classe trabalhadora.

Na campanha salarial manobras ridículas aconteceram também no Mato Grosso do Sul, onde esta mesma corrente (MSB) acaba com a greve à força, simplesmente deixando de contar os votos contrários ao fim da greve, o que levou a classe à uma insatisfação com a direção, chegando às vias de fato, como denuncia o site Capital News. Em São Paulo – SP outro grupo da base do governo, a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) - Central Sindical do PCdoB para aprovar a proposta bi anual também impõe forte terrorismo psicológico para com os trabalhadores. Não bastasse isso, ainda patrola a votação em que haviam sido derrotados na aprovação da proposta, com mais de 3 mil trabalhadores presentes. Para o Tocantins são deslocados membros da CTB de SP e do RJ, onde se trancam com alguns diretores e pelegos (18 pessoas, dentre elas o diretor do sindicato) em uma sala dentro do CTCE e simplesmente chamam tal fato de “assembléia” e aprovam a proposta bi anual da empresa.

É por isso que fatos bizarros como estes acontecem. Por isso a direta intervenção da empresa no movimento sindical. Ambos defendem o mesmo lado: o dos patrões. Estes grupos políticos têm que ser expulsos do movimento sindical pelos trabalhadores.

Nós, da OPOSIÇÃO dizemos que, por isto chamamos POLITICAGEM. Chamamos os trabalhadores a construir POLÍTICAS dentro deste movimento que venham a refletir os interesses desta classe trabalhadora e não do governo.

AS POSSIBILIDADES DE HORIZONTE PARA A CLASSE TRABALHADORA DOS CORREIOS

Tendo em vista tamanha traição à classe trabalhadora e atrelamento à Direção da Empresa de correntes políticas oportunistas e governistas como a CTB – PCdoB, ARTSIND e MSB – PT, qual caminho nós, trabalhadores de base devemos seguir? E esta campanha salarial, está perdida?

Quanto à campanha salarial, nós da OPOSIÇÃO, participaremos, em conjunto com a OPOSIÇÃO NACIONAL, de uma PLENÁRIA NACIONAL para rediscutirmos tanto os rumos tomados nesta campanha salarial, quanto os próprios rumos da FENTECT.

Leia Mais...

Quanto ao caminho que os trabalhadores devem seguir, ao responder esta pergunta muitos companheiros automaticamente respondem: “A desfiliação do Sindicato”. De fato, muitos têm feito isso. Nós, da OPOSIÇÃO, pensamos este processo de forma diferente: A desfiliação é um protesto às direções pelegas, porém, não adianta somente protestar. É preciso que nos organizemos apontando um caminho por onde a classe trabalhadora possa realmente intervir, conquistando seu espaço e conseqüentemente ampliando seus direitos. O espaço onde podemos conseguir esta ampliação é, sem dúvida o Sindicato.

Ora, se nos desfiliarmos e irmos para casa esbravejando e xingando as direções de pelegas e pilantras, na prática, o que isso mudaria? Não mudaria nada. Ao contrário, ficaria tudo como os dirigentes pelegos e os dirigentes da Empresa sempre sonharam: sem ninguém para os questionar, os incomodar.

Pensamos que quem deve deixar o Sindicato são eles, os traidores. Nós devemos sim nos organizar, como de fato o fizemos nessa greve, alcançando reconhecimento nacional por nossa luta, por nossa OPOSIÇÃO à intervenção da Empresa no movimento sindical. E que ninguém pense que não sabíamos deste atrelamento antes da greve. Sabíamos. Discutimos como poderíamos, com nossa organização ser um diferencial nesta greve. Isto é ser honesto com a classe a qual pertencemos. É FAZER OPOSIÇÃO E DIZER O PORQUÊ SER OPOSIÇÃO!

Agora temos que dar um passo maior que é o de retomar este Sindicato das mãos dos pelegos e da empresa e devolvê-lo a quem lhe é de direito: à classe trabalhadora. Para que ele seja realmente instrumento de defesa de nossos direitos. E que a partir dele, possamos retomar também a FENTECT para as mãos da classe trabalhadora, pois ela nada mais é do que o reflexo das direções dos sindicatos.

Por isso conclamamos a você, trabalhador de base, do interior ou da capital a se organizar conosco. Reiteramos que na prática demos mostra que esta organização dá resultados. E como há mais de 100 anos já dizia uma mente extraordinária: “A prática é o critério da verdade.” Portanto, estamos com a verdade. A verdade de que o único meio de se mudar o sistema é atuando por dentro dele e não por fora, somente o observando com desconfiança.

Veja a seguir os vídeos da "assembléia" chamada para as 08:00 da manhã em frente ao CT e que foi coordenada pelos gerentes da empresa. Veja também a resistência dos trabalhadores.

Em breve mais vídeos e fotos da farsa chamada de "assembléia", onde quem decidiu foram os gerentes.



NÃO AO ATRELAMENTO COM OS PATRÕES!


NÃO À DEFESA DE PARTIDOS POLÍTICOS ACIMA DOS INTERESSES DOS TRABALHADORES!


A ORGANIZAÇÃO DENTRO DO SINDICATO É O CAMINHO!


NENHUM DIREITO A MENOS. AVANÇAR RUMO A NOVAS CONQUISTAS!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MANIFESTO DOS SINDICATOS CONTRÁRIOS AO GOLPE DO ACORDO BIANUAL

Aos trabalhadores (as) da categoria ecetista

NÃO À TRAIÇÃO DO ACORDO BIANUAL!
NÃO À INTERVENÇÃO DA ECT NOS NOSSOS SINDICATOS E FEDERAÇÃO
FORA OS TRAIDORES DOS TRABALHADORES DO MOVIMENTO SINDICAL

Reunidos no dia 01 de outubro de 2009 - os Sindicatos do Amazonas, Ceará, Campinas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Vale do Paraíba, juntamente com representantes da Oposição em São Paulo e Brasília e a maioria do Comando Nacional de Negociação - em BSB/DF, que voltarão a se reunir no próximo dia 09/10/2009 (sexta-feira), se posicionaram contrários aos golpes da direção da ECT de intervir nos sindicatos da categoria para impor a assinatura de um acordo bianual, totalmente contrário aos interesses dos trabalhadores e que já havia sido reprovado em assembléias realizadas em todo país.

Leia Mais...

A ECT com o apoio de diretores da FENTECT e outros dirigentes sindicais que traíram abertamente a greve da categoria como o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo Silva (“Talibã”, da ARTSIND); os membros do Comando Nacional de Negociação, Ronaldo Ferreira Martins (“Ronaldão”) - diretor do Sintect - RJ -; Antonio Sérgio Campos – BA (ambos do PCdoB), e Reginaldo de Freitas Souza – diretor do Sintect - JFA (ARTSIND); que atuam juntamente com o ex-secretário-geral da FENTECT e diretor do Sintect - AL, agora, integrante da cúpula da ECT, com salários de mais de R$ 16mil, Manoel Cantoara (ARTSIND), estão tentando pisotear a vontade dos ecetistas que durante nossa greve rejeitou por esmagadora maioria a proposta da empresa de reajuste bianual.

Por ser 2010 um ano eleitoral onde essas correntes CTB/ARTSIND e parte da ASS não querem que os trabalhadores dos correios façam campanha salarial para não atrapalhar o processo eleitoral fragilizando o movimento sindical e atrelando o mesmo aos governos e a presidência da ECT, todavia a principal questão para não se ter campanha salarial em 2010 é a tentativa do governo de privatizar os correios.
A traição desses setores traz enormes prejuízos econômicos e políticos para os trabalhadores, como por exemplo: a tentativa da empresa de implantar os CORREIOS S/A avançando claramente no processo de privatização da EBCT é, justamente, por isso, que os sindicatos contrários ao acordo bianual e o comando nacional de negociação chamam a PLENARIA NACIONAL para na oportunidade também discutir o PCCS, PLR, PL nº 3.677/08, GTI, organizando a luta contra a privatização da Empresa.

Os sindicatos contrários ao acordo e a estes golpes propõem uma mobilização junto à base da categoria e uma luta em todos os fóruns necessários para derrotar as manobras da direção da ECT e defendem um acordo que atenda às reivindicações dos trabalhadores que só podem ser impostas por meio da luta da categoria, que é totalmente contraria as manobras do bloco CTB/ARTSIND e parte da ASS nesta campanha salarial por estarem ignorando o estatuto da FENTECT.

A traição desses setores traz enormes prejuízos econômicos e políticos para os trabalhadores, como por exemplo: a tentativa da empresa de implantar os CORREIOS S/A avançando claramente no processo de privatização da EBCT e, justamente, por isso, que os sindicatos contrários ao acordo bianual e o comando nacional de negociação chamamos a PLENARIA NACIONAL para na oportunidade também discutir o PCCS, PLR, PL nº 3.677/08 e GTI e organizar a luta contra a privatização da ECT.

Os sindicatos contrários ao acordo e a estes golpes propõem uma mobilização junto à base da categoria e um luta em todos os fóruns necessários para derrotar as manobras da direção da ECT e defender um acordo que atenda às reivindicações dos trabalhadores que só podem ser impostas por meio da luta da categoria, que é totalmente contraria as manobras do bloco CTB/ARTSIND e parte da ASS nesta campanha salarial por estarem ignorando os preceitos legais e estatutários numa atitude de total desrespeito a todos os sindicatos e respectivas bases do país, inclusive a membros da sua própria corrente.

Convocamos os trabalhadores e todos os demais sindicatos a realizarmos juntos, uma ampla campanha com milhares de cartazes, milhões de panfletos, outdoors em todas as principais cidades do País; divulgações nas rádios e TV’s; a convocar atos públicos e outras atividades que mobilizem os trabalhadores da categoria e a população em geral, na defesa das nossas reivindicações e contra a privatização. Afinal, estamos dispostos a negociar uma nova proposta a ser apresentada pela ECT, ou um melhoramento da proposta do TST, de maneira que contemple as reivindicações dos trabalhadores em defesa do acordo ANUAL e não aceitando que sejam descontados os dias parados e nem Banco de Horas.

Chamamos os trabalhadores e a suas organizações a se manterem firmes na rejeição da proposta da empresa e na resistência a política anti-trabalhador dos dirigentes da CTB/ARTSIND e parte da ASS, além de impulsionarmos uma nova e maior mobilização dos trabalhadores para conquistar nossas reivindicações, organizando – se preciso for – uma nova greve geral da categoria.

* Não ao acordo bianual. Não à extinção da nossa campanha salarial de 2010!
* Ampla participação na Plenária Nacional da FENTECT (19 e 20/10), convocada pelo Comando Nacional e pelos sindicatos para deliberar a continuidade da nossa luta
* Não à privatização da ECT. Correios sob o controle dos trabalhadores
* Não desconto dos dias parados, nenhum tipo de reposição.
* Fora a burocracia traidora dos trabalhadores dos Sindicatos e da FENTECT.

Brasília, 01 de outubro de 2009.

Carta manifesto aprovada na reunião dos sindicatos contrários ao acordo bianual.